6/29/2011
Pessoas "problema"
6/03/2011
Valor
O amor não vale nada
A poesia não vale nada
A música não vale nada
A pintura não vale nada
A amizade não vale nada
O que menos vale é o que vale mais.
6/02/2011
O que eu aprendi
6/01/2011
Paulo Freire, um grande homem!
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=99980
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=99981
Não sei colocar o vídeo aqui de uma forma mais bonita ou mais eficiente, mas estão aí os links de um documentário que me fez pensar muito na vida, nos valores, no ser humano.. compartilho com vocês, espero que gostem.
5/31/2011
Insights - (Parte II)
5/30/2011
Insights (Parte I) - O olhar é a luz que SAI do olho
(Continua...)
5/25/2011
O nascimento do Deus interior (ou Banda cover de Beatles)
5/06/2011
Livres II
Mas esses são apenas dois caminhos que pensei agora que levam à uma liberdade plena, mas existem vários outros: o caminho da fé, o caminho do auto-conhecimento, o caminho da análise, da filosofia, do pensamento livre, da doença, da EQM, dos enteógenos e por aí vai...
Livres
4/25/2011
Passeio pela multidão
4/20/2011
Salve: A história de alfredo
Alfredo resolve caminhar apressadamente no meio de todas aquelas pessoas e passa por um velho que parece ser o único são no meio de todo aquele caos (embora esteja com um chapéu e com um sobretudo vermelho surrado), e então esse velho lhe lança uma pergunta que será definitiva naquele momento:
4/14/2011
Madhyama Pratipad
4/13/2011
Viagem da alma
Sinto seu cheiro,
o perfume me inebria
Te seguro junto à mim
toque de pele macia
Olhos nos olhos
Eu sei o que fazer
mergulho no teu corpo
e isso me dá prazer
Alma sofre quando pensa
isso não tem que mudar
A vida sempre parece
um universo pra viajar
Eu me ligo em você
E você se liga em mim
Mas me ligo em outras mais
Tem muita rosa no jardim
E a alma ama quando sente
o que faz sair de si
Corpo, alma, dente, mente
De repente ela sorri
Motivo de insônia
3/31/2011
This is your life! (Tyler Durden)
Boa até a última gota,
Não fica melhor do que isso.
Essa é sua vida,
E está acabando um minuto por vez.
Isso não é um seminário,
Isso não é um retiro de fim de semana
De onde você está agora você não pode imaginar como será o fundo.
Somente depois de um desastre podemos ressucitar.
Somente após você perder tudo que você está livre pra fazer qualquer coisa.
Nada é estático, tudo é terrível,
Tudo está desmoronando.
Essa é sua vida,
Não fica melhor do que isso.
Essa é sua vida,
E está acabando um minuto por vez.
Você não é um floco de neve belo e único,
Você é a mesma matéria em decomposição como todo o resto.
Nós somos todos uma parte da mesma podridão
Nós somos a única merdda que dança no mundo.
Você não é sua conta bancária.
Você não é as roupas que veste.
Você não é o conteúdo da sua carteira.
Você não é seu câncer de intestino.
Você não é seu "Grande latte"
Você não é o carro que você dirige.
Você não é a porra da sua calça.
Você tem que desistir,
Você tem que desistir!
Você tem que ter consciência de que um dia você vai morrer,
Até saber disso você é inútil.
Eu digo: - Nunca me deixe estar completo.
Eu digo: - Que eu possa nunca estar contente.
Eu digo: - Me livre de móveis suecos!
Eu digo: - Me livre de sua arte inteligente.
Eu digo: - Me livre de pele limpa e dentes perfeitos.
Eu digo: - Você tem que desistir!
Eu digo: - Evolua, e deixe os pedaços caírem onde eles devem.
Essa é sua vida,
Não fica melhor do que isso.
Essa é sua vida,
E está acabando um minuto por vez.
Você tem que desistir.
Você tem que desistir.
(Tyler Durden - O Clube da Luta)
Sem maiores comentários, eu acho o filme e a música da trilha geniais, com uma mensagem genial pra quem tem olhos de ver.
3/17/2011
Os grilos
3/12/2011
Ciclo vicioso
pra ganhar mais do que precisam
pra comprar coisas que não precisam
pra impressionar pessoas das quais não gostam"
(Eu tinha isso anotado à muito tempo no meu caderno, acho que vi em algum lugar, mas não sei onde...)
3/11/2011
Yin Yang
adormece e encontra forças.
Quando acordo me entrego à mim
e reconheço quem eu sou.
Na felicidade a minha alma,
na medida que me acalma,
me faz sentir que sou muito mais,
e dentro ou fora me encontro em plena paz.
O caminho
3/05/2011
O Encontro
Sorrio à cada encontro contigo,
mesmo que seja um breve momento
de expressão sem razão,
seja um olhar sem pretensão
ou com alguma intenção.
Eu me reconheço
e reconheço você,
sei quem és pelo brilho dos seus olhos,
e no reconhecimento mútuo
me torno alma!
O autocentrado
3/04/2011
O sabor do presente
2/21/2011
O simbólico e o real
Na antiguidade os povos criavam mitos para explicarem a realidade, como na antiga Grécia em que havia uma crença em deuses que interferiam na vida cotidiana das pessoas, produzindo fenômenos naturais e agindo sobre o homem e a natureza segundo suas próprias paixões. Para eles a explicação das coisas se dava através do entendimento da ação desses deuses, e havia uma lógica e correspondência com a realidade que os fazia manter esse sistema de crenças, que era na época o que seria de mais racional e lógico que se podia formular.
Em épocas mais próximas, dominadas já pelo monoteísmo cristão no mundo ocidental, acreditava-se que a Terra era plana e que o Sol e as estrelas giravam em torno do nosso planeta. E essa forma de entendimento da realidade também representava uma verdade incontestável, tanto que houveram várias mortes por se questionar uma “verdade” simbólica defendida pela Igreja Católica.
Com o desenvolvimento da ciência positiva há hoje uma crença de que o que é comprovado cientificamente se constitui como realidade objetiva, e só é passível de contestação com limites muito definidos, baseado nos paradigmas definidos pela própria ciência que protege sua validade simbólica. E assim como as cruzadas e a “Santa” inquisição protegiam os valores do mito cristão, que só poderiam ser questionados com base nos valores da própria religião e restrita aos membros do clero, únicos detentores do conhecimento verdadeiro, hoje a ciência se arma contra os possíveis “hereges” elegendo como protetores da ciência os cientistas, que têm a função de manter o paradigma simbólico criado pela ciência e tomando como inválida e descartável qualquer proposta que se afaste das formulações baseadas no método científico.
Podemos ver que essa proteção ao símbolo como realidade objetiva e última é uma característica que passa por várias culturas e momentos históricos, e deve ser parte da própria natureza humana. Assim, mesmo em épocas mais contemporâneas, alguns cientistas são relegados ao esquecimento ou respeitados apenas parcialmente. Dentro da psicologia podemos citar Jung e Reich, que foram dois teóricos dissidentes de Freud, que acrescentaram novas propostas à psicanálise freudiana e, além disso, partiram para outros estudos mais transcendentes e metafísicos. Jung com seus estudos de símbolos e Reich com seus estudos acerca do orgone. Esses estudos posteriores, mais metafísicos e transcendentes foram vistos pela comunidade científica com maus olhos durante muito tempo, e ambos sofreram muito em vida, sendo ridicularizados por suas teorias, coisa que até o próprio Freud sofreu ao expor suas idéias iniciais.
Baseado nesses exemplos, podemos perceber o quanto a ciência se protege contra o que pode abalar sua visão positiva de explicação racional do mundo, porém naturalmente novos mitos vão sendo incorporados aos mitos já existentes e partimos para novos paradigmas de pensamento para a criação de novas bases de reflexão sobre o ser humano, e assim se dá o desenvolvimento simbólico da humanidade.
Nesse sentido o Estruturalismo Biogenético desenvolvido Laughlin & McManus nos dá uma explicação mais palpável de como ocorre esse fato de tomar uma formulação simbólica como realidade objetiva, que pode elucidar o que ocorre em termos de cognição para tal fato. Segundo essa linha de pensamento os símbolos servem como ordenador e limitador das experiências, pois faz com que nossa atenção seja atraída para aspectos que sejam consonantes com a nossa crença simbólica. E essa limitação da própria cognição pela crença simbólica é que molda nossas experiências conforme o símbolo existente num determinado momento histórico.
Assim, podemos concluir que a realidade objetiva não deixa de ser parte de um símbolo que a molda, e dessa maneira não podemos julgar as experiências dos povos passados ou ditos “selvagens” como menos evoluídas, e nem mesmo podemos pensar que as nossas descobertas e verdades de hoje se constituem em verdades últimas acerca da realidade objetiva, pois que cada sociedade e cada momento histórico está sujeita à um símbolo ou vários que organizam e limitam a nossa visão da realidade.
2/20/2011
Trajetória!
2/19/2011
A Testemunha!
2/15/2011
Sadhu, Sadhu, Sadhu
2/14/2011
A desconstrução da desconstrução
Do Suicídio
Como trabalho em um hospital, há a área da patologia, para onde são levados os corpos, e o corpo desse funcionário foi levado pra lá, e foi deixado em uma maca na primeira sala da patologia, e muitos funcionários foram até lá para ver quem era o morto, quem seria aquele que havia se suicidado. Alguns queriam lembrar quem era, outros confirmar se era quem achavam que era, outros queriam ver como ele havia ficado depois de morto. O que é isso? Que sentimento é esse que nos leva a querer ver uma pessoa que acabou de suicidar?
Fui lá, vi o morto, sensação muito ruim, vi e logo fui embora, não queria ficar ali, mas muitos ficaram lá conversando perto do corpo, lembrando onde o cara ficava, o que fazia, como ele era… e fazendo cara de luto, pena, como se estivessem realmente sentidos com o que havia ocorrido, e talvez estivessem mesmo, talvez não.
Eles diziam que ele tinha cara de mau-encarado, que olhava toda mulher que passava, eu não me lembrava muito dele, nem o reconheci num primeiro momento, depois só me lembrei que era um cara que ficava na porta do vestiário (no qual morreu) olhando as pessoas passarem para ir almoçar, quase todos os dias ele estava ali, e como eu almoço sempre no hospital devo tê-lo visto várias vezes, mas não sei porque não me lembro dele, se eu já cheguei a trocar um “Oi” que seja, acho que não.
Me fez lembrar outro cara, também funcionário do hospital que havia também se suicidado a alguns anos atrás, também enforcado. Desse eu me lembro, sujeito muito gente boa, muito tranqüilo, quando fiquei sabendo que ele havia se matado algo não se encaixou na minha cabeça, até hoje não consigo entender, e acho que nunca irei. Era um cara daqueles com conversa agradável, fizemos um curso juntos dentro do hospital, conversamos algumas vezes, ele era alegre, divertido, não era muito foco das atenções, mas também não passava desapercebido, isso foi o pior, pra mim parecia um cara extremamente equilibrado, e quem pode dizer que não?
Um colega meu comentou: “-Nossa, é muita coragem né?”… Eu queria dizer que não, que é covardia fugir da vida e não sei mais o que, mas diante do fato ali estampado na cara me calei, diante do morto se cala. Covarde? Coragem? Não sei… Apenas uma escolha, difícil e triste escolha de ir embora do mundo por opção.
* Texto antigo, já tem quase um ano que isso aconteceu. Quis postar pra resgatar de um outro blog antigo..
Do "Mal" nasce o bem, e do bem nasce o bem!
As coisas acontecem, de repente você está muito bem, sua vida apresenta uma certa estabilidade e você surfa por ondas tranquilas, velhas conhecidas, nas quais temos perfeito dominio de toda a situação, estamos no comando e nada pode nos abalar, pensamos. Mas que engano... Em um segundo, ou menos, tomamos uma decisão que muda todo o rumo da nossa história, às vezes tomamos essa decisão inconscientemente (99%) das vezes, e aí julgamos que a vida, ou Deus, ou alguém, ou alguma coisa... destruiu a nossa estabilidade, e praguejamos, esperneamos, nos revoltamos, e aí?? Nada.
Tem horas em que temos que adimitir que não sabemos o que é melhor pras nossas vidas, pelo menos não conscientemente, e assim, devemos cada vez mais buscar um auto-conhecimento para sofrermos menos quando fizermos essas escolhas que nos desestabilizam e aceitarmos com mais sabedoria os "desafios" da vida.
A vida é muito maior do que imaginamos, e muito maior do que nossas pequenas dores, que julgamos como dores, mas que na verdade não são mais do que processos naturais do ciclo que escolhemos para nosso proprio desenvolvimento. Não que devamos ser falsos e não nos permitir sentir o que sentimos na hora em que sentimos alguma coisa, mas é simplismente aproveitar os momentos de escuridão para revelar a luz, de forma autêntica e sem falso moralismo ou demagogias.
Devemos aprender a fazer as coisas boas para nós mesmos, não porque a religião, ou a moral, ou a lei, ou a família, ou os amigos falam que é correto, mas sim porque certas atitudes nos deixam em paz conosco mesmo e outras não. Simplismente por isso, e não é porque ficamos com a consciência tranquila, de irmos para o céu ou qualquer outra bobagem... há coisas que nos deixam leves no aqui e agora, nessa vida e não em outra, e há coisas que nos deixam mal, como sentir raiva, ódio, pensar ou falar coisas negativas sobre alguém, coisas que nos tiram o sono, ou o que seja, isso faz mal só e tão somente para nós mesmos, e para o universo inteiro, porque nós somos o universo.
Então é isso, faça o que te deixa bem, e o resto, é resto...
Não somos vítimas de nada!
O momento logo antes do nascer do Sol é o momento de maior escuridão... do "mal" nasce o bem, e do bem nasce o bem!
Paz e amor!!!