4/25/2011

Passeio pela multidão

Caminhava pela rua em meio à uma multidão conversando com uma mulher fantástica a respeito de meditação, concepções de vida, experiências transcendentais e outros tópicos nessa linha. Um assunto vai puxando o outro, começamos a conversar sobre pessoas que optam pelo caminho da fé e acabamos caindo no assunto: hare-krishnas.

Ela me dizia, por notícias que ela tinha de outros países, de como eles são, em certa medida, como os evangélicos em relação à fé e dizem que em alguns lugares do mundo são tão veementes quanto esses últimos quando o assunto é arrebatar fiéis e conseguir alguns trocados.

No meio do assunto, nos deparamos com um cara baixinho com cara de gringo, vestindo uma roupa esquisita. Ele veio, entregou dois livros pra mim e dois pra ela, e começou a conversar com a gente sobre Krishna, sobre sua concepção de realidade, e conversamos até sobre a situação bizarra de tê-lo encontrado bem quando conversávamos sobre o assunto.

Acabei doando um dinheiro à ele, e fiquei com os livros. Mas foi uma experiência fascinante aquela troca que ocorreu entre nós três, desconhecidos e conhecidos, conversando sobre concepções tão profundas quanto se pode haver.
Fim 1.


Mais à frente na noite, estavamos (eu e uns amigos) sentados na grama no meio de uma praça do centro de São Paulo, esperando e olhando o movimento da praça. Passa uma mulher que me prende o olhar, olho seu olho, olho seu corpo e um crucifixo dourado muito bem trabalhado delicadamente debruçado sobre seus (belos) seios me chama a atenção. Ela me olha nos olhos, parece que o tempo pára, ela olha pra mim e diz: "-Jesus ama você!", apontando o dedo em minha direção. Sorrio e aceno com a cabeça. "-Eu sei", queria dizer.. "-Eu(!) amo você!", queria dizer.. não digo nada, mas algo se passou naquele olhar.
Fim 2.

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